quarta-feira, 13 de julho de 2011

Métodos e Técnicas de Ensino

Olá leitores!

Bom... depois de muito tempo (por estar realmente muito atarefada o semestre inteiro) e depois de compreender melhor a proposta feita em sala de aula pela professora Alessandra que ministra a disciplina Didática II, agora sim irei "caminhar" um pouco mais pelas teorias e aprendizagem em aula acerca da temática Ensino.
Hoje, irei trazer neste post um pouco sobre a leitura e debates em aula com base no tema Métodos e Técnicas de Ensino.



O capítulo 7 no traz conceitos e modelos que dizem respeito aos Métodos e Técnicas do Ensino.

A palavra método nos remete ao pensamento que engloba a trajetória percorrida com alguma finalidade definida. Segundo a autora deste capítulo, o método de ensino é um procedimento didático caracterizado por certas fases e operações para alcançar um objetivo previsto. Logo, para uma melhor compreensão, precisamos definir o conceito de um procedimento didático. Este que consiste nas ações, processos ou comportamentos planejados pelo professor, para colocar o aluno em contato direto com coisas, fatos ou fenômenos que lhes possibilitem modificar a sua conduta, em função dos objetivos previstos. Portanto, dizem respeito às formas de intervenção. Estes procedimentos de ensino objetivam contribuir para que o aluno mobilize seus esquemas operatórios de pensamento e participe ativamente das experiências de aprendizagem. Por ser a aprendizagem um processo dinâmico, a exigência de atividades que possibilitem-na é grande. E daí surgem os critérios para a escolha dos métodos de ensino. São eles:
  • Adequação aos objetivos estabelecidos para o ensino e a aprendizagem;
  • A natureza do conteúdi a ser ensinado e o tipo de aprendizagem a efetivar-se;
  • As características dos alunos (exemplo: faixa etária);
  • As condições físicas e o tempo disponíveis.

A partir de todos este itens a serem levados em consideração para selecionar os métodos de ensino, é possível adequar o método exato de acordo com a turma em que o professor está ministrando suas aulas no momento.
Para melhor desenvolver esta seleção, conheçamos os tipos de métodos de ensino, de acordo com Jean Piagett:
  1. Métodos Verbais Tradicionais:  Seus fundamentos foram ratificados pela epistemologia associacionista
  2. Métodos ativos: Se desenvolveram a partir das pesquisas e conclusões da Psicologia do desenvolvimento e, mais especificamente, do construtivismo operacional e cognitivo.
  3. Métodos intuitivos ou audiovisuais: Foram baseados na Psicologia da forma ou Gestalt
  4. Ensino programado: Tem como base a reflexologia e a psicologia comportamental ou behaviorista.
Vale acrescentar a classificação feita pela professora Irene Carvalho sobre os métodos de ensino no seu livro "O processo didático". Irene separa os métodos em socializados, individualizados e sócio-individualizados.
  • Métodos Individualizados: Valorizam as diferenças individuais e adequam o conteúdo ao nível de maturidade, capacidade intelectual e ritmo de aprendizagem;
  • Métodos Socializados: Valorizam a interação social. A aprendizafem é efetivada em grupo, incluindo dramatização, trabahos em grupo e estudos de casos);
  • Métodos sócio-individualizados: É a junção dos dois citados acima. Combinam as atividades individualizadas com as socializadas.
Para a conclusão e ampliação do conhecimento, vale visitar este site, cujo link segue nesta postagem: Métodos de Ensino (clique!)

terça-feira, 29 de março de 2011

O ponto certo

Você que só come o brigadeiro, já parou para pensar quanto tempo ele demora na panela para ficar pronto?


Até mesmo quem já tem a prática acaba ficando em dúvida de quanto tempo vai precisar para deixar o brigadeiro no ponto certo, principalmente quando a receita requer uma maior quantidade na produção final.

Seja ele preto, branco ou "moreno"... supostamente pensei que iria demorar o mesmo tempo na panela para cozinhar (mesmo que vc acrescente côco, queijo ralado, anilina, creme de leite, barra de chocolate... ou outro complemento para dar um gostinho a mais no sabor - o que deixa de ser o original brigadeiro! risos) Falando nisso. Vamos parar para refletir um pouco sobre a história do doce maissss desejado do Brasil. (pausa) Qual seria o original brigadeiro? O brigadeiro preto com granulado? Sim. É este mesmo. Mas, de onde vem a receita e a origem deste tradicional e delicioso doce?

Sobre o brigadeiro...
Em rápida pesquisa pela internet, dentre alguns sites, elegi o da Wikipédia - a enciclopédia livre, para trazer um pouco de informações. Apesar do site não ser considerado totalmente confiável, pelo fato de que qualquer pessoa pode ter acesso para acrescentar informações, achei os dados mais, aparentemente, confiantes. Vejamos!

Fragmento retirado do site da Wikipédia:
Brigadeiro, ou negrinho, é um doce brasileiro criado na década de 1940, comum em todo o país e normalmente presente nas festas de aniversário, junto com o cajuzinho e beijinho.


Os ingredientes do brigadeiro são leite condensado, achocolatado em pó, manteiga e chocolate granulado para a cobertura. Pode ser feito tanto no fogão quanto no forno de microondas.


O nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, liberal, de físico avantajado e boa aparência. Nos anos de 1946 e 1950, o militar se candidatou à presidência da República pela UDN.


Histórias a parte... agora é hora de revelar a nova CRIAÇÃO.

Brigadeiro branco com flocos de arroz. (Na verdade, de branco ele se transformou em amarelo... ou melhor: em doce de leite. Vou explicar na receita.)



Ingredientes: 
3 caixas ou latas de leite condensado
1 colher de sobremesa de queijo-ralado
1 colher de sobremesa de amido de milho, mais conhecido como maizena (para chegar ao ponto certo)
1 colher de sobremesa de manteiga

Modo de preparo:
Misturar todos os ingredientes na panela com uma colher de madeira, em fogo baixo, durante, no mínimo, 50 minutos, observando a "massa do brigadeiro" soltando do fundo da panela.

Rendimento: 100 unidades (em tamanho médio)

Obs.1
Se obsevar bem o tempo de cozimento, talvez não precise do amido de milho ( foi só uma segurança para realmente dar o ponto, depois do trauma do brigadeiro ter ficado mole, sem condições de ser enrolado).

Mas, voltando ao causo  que trago no título deste texto...

Normalmente o tempo do brigadeiro, cozinhando na panela, em fogão convencional, demora de 30 à 50 minutos em fogo baixo, para 1 lata ou 2 latas ou caixa (s) de leite condensado, com a mistura soltando do fundo da panela.
E foi exatamente o tempo que eu e minha frienda Thaila Paixão (criadoras da receitinha) utilizamos para a nossa nova receita. Só que não deu certo! Depois dos 50 minutos + 20 minutos de espera para esfriar e começar a enrolar... percebemos que não estava no ponto certo. Qual seria o tempo certo? Bem... nos perguntamos isso algumas 20 vezes naquela madrugada... e decidimos: ele vai voltar para a panela novamente e agora com amido de milho (maizena)@! Misturamos... e cerca de 25 minutos depois... lá estava o ponto certo aparecendo!!!! UFA! FINALMENTE!
Depois, foi só esperar esfriar no prato untado com manteiga para enrolar e passar nos flocos de arroz para finalizar, às 3 horas da matina, com aula prevista para 9h. (Dia de cão!)


RESULTADO: Delicioso e no ponto certo!!!!

O curioso do motivo da produção dos brigadeiros: uma prenda sugerida pela professora de Didática II por não ter comparecido à primeira semana de aulas. Vale ressaltar que a aparente fácil tarefa de levar os doces, foi uma escolha minha e da frienda Thaila. (risos)
Nunca falte a primeira semana de aulas! As prendas ainda existem! (risos)
E já tem coleguinhas querendo que faltemos mais aulas para presentear a turma com mais delícias assim. Posso com isso?

Ahh! Quero agradecer aos leitores e às mensagens recebidas pela história do gaviãozinho. Em breve buscarei notícias sobre ele para postar aqui. E já adiantando... uma amiga bióloga, Erika Cypreste, me trouxe informações que a espécie é: gavião-carijó e que ele realmente é comum em áreas urbanas. Olha só! Interessante!

Bem... Continuem a vontade! E tenham uma boa semana!

Beijos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Uma coruja ou um gavião?

Olá a todos!
Bom... minha primeira postagem será com algo de inédito para mim. Começo com uma narração e com uma reflexão.

Coruja ou gavião?



Um gavião, suposta coruja - pelo barulho e "obesidade" (risos), apareceu, pela manhã no pátio da minha casa. Lá no alto. No terceiro andar. Fazia muito barulho e logo chamou a atenção da minha irmã, que assustada, gritou por ajuda. Foi então que eu e meus pais fomos ver o que realmente estava acontecendo.
O gavião do papo amarelo (segundo o sr. Antônio, agente do IBAMA que veio fazer o resgate), parecia estar bem cansado, se escondendo na sombrinha que o muro fazia no chão do pátio... Depois de acionar a polícia ambiental, que direcionou para o IBAMA (que fica localizado na Avenida Manuel Dias da Silva, 111, Amaralina, próximo ao cruzamento com a Avenida Visconde de Itaborahy - no final da ladeira), finalmente conseguimos (eu e minha mãe), depois de 30 min, receber o agente do IBAMA para o resgate do gaviãozinho.
Ao se aproximar do gavião, o sr. Antônio deixou o animal assustado, pulando pelo pátio. Mas, com cuidado, ele o capturou e o colocou numa caixinha de madeira. (feliz! e com uma sensação maravilhosa por ter ajudado à natureza). Dever cumprido! O IBAMA, ao receber o gavião, fará uma avaliação médica, para constatar se existe algo de errado com o animalzinho. Caso sim, ele receberá os cuidados necessários. E caso ele esteja bem, será devolvido ao seu habitat. Bom, né?!

Aí vai a reflexão... o que faz um animalzinho não comum como esse (aparentemente inofensivo, pois quando o agente do Ibama se aproximou, ao invés de atacar, ele fugiu) vir parar na urbanização, longe da natureza?
Seria culpa do homem? Seria culpa a palavra correta? Ou as coisas realmente evoluem de uma forma que não se tem controle, não se tem culpa? Ou melhor... como não se deve chorar pelo leite derramado... o que fazer pelo meio ambiente?
Vamos pensar em quem pode ajudar. A escola!
Ela que também tem o papel de educar... já está agindo, mostrando as formas corretas para cuidar e preservar o meio ambiente? Este processo é lento? Ou ainda falta mais atitude  e postura do cidadão nessa batalha para tornar o planeta-terra habitável e preservado? O que deve ser feito? O que já foi feito? O que pode melhorar?

Bem... e se você encontrar uma espécie não comum, rara, extinta, faça o correto, ligue pro IBAMA: (71) 3172-1650









Vamos preservar o meio-ambiente. Cuidar do nosso habitat, é preciso!
Um beijo a todos.