terça-feira, 29 de março de 2011

O ponto certo

Você que só come o brigadeiro, já parou para pensar quanto tempo ele demora na panela para ficar pronto?


Até mesmo quem já tem a prática acaba ficando em dúvida de quanto tempo vai precisar para deixar o brigadeiro no ponto certo, principalmente quando a receita requer uma maior quantidade na produção final.

Seja ele preto, branco ou "moreno"... supostamente pensei que iria demorar o mesmo tempo na panela para cozinhar (mesmo que vc acrescente côco, queijo ralado, anilina, creme de leite, barra de chocolate... ou outro complemento para dar um gostinho a mais no sabor - o que deixa de ser o original brigadeiro! risos) Falando nisso. Vamos parar para refletir um pouco sobre a história do doce maissss desejado do Brasil. (pausa) Qual seria o original brigadeiro? O brigadeiro preto com granulado? Sim. É este mesmo. Mas, de onde vem a receita e a origem deste tradicional e delicioso doce?

Sobre o brigadeiro...
Em rápida pesquisa pela internet, dentre alguns sites, elegi o da Wikipédia - a enciclopédia livre, para trazer um pouco de informações. Apesar do site não ser considerado totalmente confiável, pelo fato de que qualquer pessoa pode ter acesso para acrescentar informações, achei os dados mais, aparentemente, confiantes. Vejamos!

Fragmento retirado do site da Wikipédia:
Brigadeiro, ou negrinho, é um doce brasileiro criado na década de 1940, comum em todo o país e normalmente presente nas festas de aniversário, junto com o cajuzinho e beijinho.


Os ingredientes do brigadeiro são leite condensado, achocolatado em pó, manteiga e chocolate granulado para a cobertura. Pode ser feito tanto no fogão quanto no forno de microondas.


O nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, liberal, de físico avantajado e boa aparência. Nos anos de 1946 e 1950, o militar se candidatou à presidência da República pela UDN.


Histórias a parte... agora é hora de revelar a nova CRIAÇÃO.

Brigadeiro branco com flocos de arroz. (Na verdade, de branco ele se transformou em amarelo... ou melhor: em doce de leite. Vou explicar na receita.)



Ingredientes: 
3 caixas ou latas de leite condensado
1 colher de sobremesa de queijo-ralado
1 colher de sobremesa de amido de milho, mais conhecido como maizena (para chegar ao ponto certo)
1 colher de sobremesa de manteiga

Modo de preparo:
Misturar todos os ingredientes na panela com uma colher de madeira, em fogo baixo, durante, no mínimo, 50 minutos, observando a "massa do brigadeiro" soltando do fundo da panela.

Rendimento: 100 unidades (em tamanho médio)

Obs.1
Se obsevar bem o tempo de cozimento, talvez não precise do amido de milho ( foi só uma segurança para realmente dar o ponto, depois do trauma do brigadeiro ter ficado mole, sem condições de ser enrolado).

Mas, voltando ao causo  que trago no título deste texto...

Normalmente o tempo do brigadeiro, cozinhando na panela, em fogão convencional, demora de 30 à 50 minutos em fogo baixo, para 1 lata ou 2 latas ou caixa (s) de leite condensado, com a mistura soltando do fundo da panela.
E foi exatamente o tempo que eu e minha frienda Thaila Paixão (criadoras da receitinha) utilizamos para a nossa nova receita. Só que não deu certo! Depois dos 50 minutos + 20 minutos de espera para esfriar e começar a enrolar... percebemos que não estava no ponto certo. Qual seria o tempo certo? Bem... nos perguntamos isso algumas 20 vezes naquela madrugada... e decidimos: ele vai voltar para a panela novamente e agora com amido de milho (maizena)@! Misturamos... e cerca de 25 minutos depois... lá estava o ponto certo aparecendo!!!! UFA! FINALMENTE!
Depois, foi só esperar esfriar no prato untado com manteiga para enrolar e passar nos flocos de arroz para finalizar, às 3 horas da matina, com aula prevista para 9h. (Dia de cão!)


RESULTADO: Delicioso e no ponto certo!!!!

O curioso do motivo da produção dos brigadeiros: uma prenda sugerida pela professora de Didática II por não ter comparecido à primeira semana de aulas. Vale ressaltar que a aparente fácil tarefa de levar os doces, foi uma escolha minha e da frienda Thaila. (risos)
Nunca falte a primeira semana de aulas! As prendas ainda existem! (risos)
E já tem coleguinhas querendo que faltemos mais aulas para presentear a turma com mais delícias assim. Posso com isso?

Ahh! Quero agradecer aos leitores e às mensagens recebidas pela história do gaviãozinho. Em breve buscarei notícias sobre ele para postar aqui. E já adiantando... uma amiga bióloga, Erika Cypreste, me trouxe informações que a espécie é: gavião-carijó e que ele realmente é comum em áreas urbanas. Olha só! Interessante!

Bem... Continuem a vontade! E tenham uma boa semana!

Beijos.

Um comentário:

  1. Ai Frienda, vc é ótima !
    Amei seu texto ! Ri muito relembrando aquela madrugada. No final deu certo, pelo menos, né ?!
    Desculpa pelo meu engano...aquele ponto falso ! haha. Beijo, linda ! Te amo!

    ResponderExcluir